É a segunda grande amiga que se casa. E será minha segunda vez como madrinha.
O curioso é que às vésperas do casamento (será em setembro) eu não tinha certeza se eu era madrinha ou não.
Explico. Lembro de a Ju falar de que quando ela casasse, eu, fulana e fulana seríamos as madrinhas. Ok. Mas o casamento ainda era um desses projetos futuros ainda no plano do desejo e da imaginação. Nada concreto.
Pois bem, mas não é que ela ficou noiva, começou a organizar os preparativos da festa, provando os bem-casados, definindo vestido, o tempo passando e eu sem saber se era ou não madrinha.
Na verdade, já estava achando que nem seria mais. Tudo bem, não dá pra todas as amigas serem, e na época do noivado a gente devia estar meio distante, sei lá, de repente foi isso.
Mas no fundo, lá no fundinho, eu tava achando meio esquisito. Como que a Juliana que já fez xixi no sofá lá de casa e botou a culpa na cachorra, a mesma que ficou agarrada em cima do portão da minha avó enquanto eu pirava de rir embaixo, a que quase me passou impetigo em pleno carnaval não vai me convidar pra ser sua madrinha de casamento?
A Clarice, umas das madrinhas, veio compartilhar comigo a preocupação de vestido e tal, pensando que eu também fosse. e eu disse que não era. Ela achou estranho, achava que eu fosse. Pois é, mas não era.
Até que outro dia, conversando com a noiva sobre o evento, ela fez um comentário que deu a entender de que eu seria madrinha.
- Vem cá, mas afinal de contas, eu sou ou não madrinha desse casamento?
- Claro que você é!!
- Mas eu não fui convidada formalmente, não!
- Garota, você é louca! Eu te convidei sim!
- Convidou mesmo porque eu tava junto. Interferiu Melissa.
- Mas quando?
- Há muito tempo, a gente tava bebendo lá no Galeto.
- Porra! Também vai me fazer um convite desse no buteco. Depois do terceiro chopp eu quase não me lembro do meu nome, gente...
domingo, 27 de julho de 2008
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