domingo, 27 de julho de 2008
O convite
O curioso é que às vésperas do casamento (será em setembro) eu não tinha certeza se eu era madrinha ou não.
Explico. Lembro de a Ju falar de que quando ela casasse, eu, fulana e fulana seríamos as madrinhas. Ok. Mas o casamento ainda era um desses projetos futuros ainda no plano do desejo e da imaginação. Nada concreto.
Pois bem, mas não é que ela ficou noiva, começou a organizar os preparativos da festa, provando os bem-casados, definindo vestido, o tempo passando e eu sem saber se era ou não madrinha.
Na verdade, já estava achando que nem seria mais. Tudo bem, não dá pra todas as amigas serem, e na época do noivado a gente devia estar meio distante, sei lá, de repente foi isso.
Mas no fundo, lá no fundinho, eu tava achando meio esquisito. Como que a Juliana que já fez xixi no sofá lá de casa e botou a culpa na cachorra, a mesma que ficou agarrada em cima do portão da minha avó enquanto eu pirava de rir embaixo, a que quase me passou impetigo em pleno carnaval não vai me convidar pra ser sua madrinha de casamento?
A Clarice, umas das madrinhas, veio compartilhar comigo a preocupação de vestido e tal, pensando que eu também fosse. e eu disse que não era. Ela achou estranho, achava que eu fosse. Pois é, mas não era.
Até que outro dia, conversando com a noiva sobre o evento, ela fez um comentário que deu a entender de que eu seria madrinha.
- Vem cá, mas afinal de contas, eu sou ou não madrinha desse casamento?
- Claro que você é!!
- Mas eu não fui convidada formalmente, não!
- Garota, você é louca! Eu te convidei sim!
- Convidou mesmo porque eu tava junto. Interferiu Melissa.
- Mas quando?
- Há muito tempo, a gente tava bebendo lá no Galeto.
- Porra! Também vai me fazer um convite desse no buteco. Depois do terceiro chopp eu quase não me lembro do meu nome, gente...
sexta-feira, 25 de julho de 2008
A música e da banda do momento
"A minha vida é dura
E é duro o meu cabelo
É blak power
Todo mundo quer ter meu cabelo
E essa criatura por quem eu tenho apreço
Fala da minha conduta
Pra eu raspar o cabelo.
...
Ah, não tem nada não
Eu bem que me conheço
Eu sei que um dia viro a mesa
E mudo de endereço"
Já que o assunto é música, ouvi essa num desses dias que a televisão fica ligada sem ninguém pra assistir.
Só fazendo barulho.
Gostei de cara.
Pensei: "Isso é bom. Tenho que descobrir quem toca".
Mas passou.
Depois de um tempo descobri.
É O Moinho.
Antigo Moinho da Bahia, que assisti há uns 3 anos atrás no Odisséia.
Lan Lan, sem comentários, na percussão, e Emanuelle Araújo, graciosinha, na voz.
Na época, cantavam sucessos da MPB bahiana.
Banda desconhecida, cantavam no palco pequeno do Odisséia, antes do show principal, que era Empolga às 9 (ou Suvaco de Cristo?).
Pensei: "Isso ainda vai dar ibope".
Hoje, a banda tmbém é autoral, com letras da Lan Lan, e já tá bombando por aí.
E a batida de Esnoba é uma delícia.
Apesar de estar na novela e ficar cansativa, mas como não assisto a novela, tá tranquilo...
Acessa www.myspace.com/omoinho e escuta lá.
Ainda não aprendi a adicionar vídeos, links e outros aqui no blog...
Confesso que tenho resistência à tecnologia. Mas música boa eu gosto.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Shows revolucionários
domingo, 13 de julho de 2008
Conto da Primavera
Botei minha calça de moleton cinza, um casaco laranja sobre uma camiseta verde bandeira, um tênis velho, amarrei o cabelo num coque e fui eu feliz da vida e completamente descontextualizada das pessoas de biquíni e sem camisa voltando da praia. Ignorei solenemente o sol por hoje, pra mim, o dia está adoravelmente nublado e meu edredom me espera.
PS: Aluguei Conto da Primavera, da série Os Contos das Quatro Estações, de Eric Rohmer.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Berço do samba
Aquela mesma cantada por Martinho.
A vila de Noel.
O berço do samba.
...
Descobri em Vila Isabel o pastel de bacalhau da Adega Villas Boas.
Um negócio!
E o preço justo de um real e setenta centavos.
Fica a dica.
...
Se descobrisse também no bairro um apartamento antigo, prédio de 3 andares no máximo, numa rua tranqüila e arborizada, ao lado de um daqueles butecos maravilhosos, Copacabana que me desculpe, não hesitaria em mudar pra lá.
E meu filho (quando vier, daqui a alguns anos), meu filho já nasceria malandro.
...
Feitiço da Vila (Martinho da Vila)
Quem nasce lá na Vila
Nem sequer vacila
Em abraçar o samba
Que faz dançar os galhos,
Do arvoredo e faz a lua,
Nascer mais cedo.
Lá, em Vila Isabel,
Quem é bacharel
Nao tem medo de bamba.
São Paulo dá cafe,
Minas dá leite,
E a Vila Isabel dá samba.
A vila tem um feitiço sem farofa
Sem vela e sem vintem
Que nos faz bem
Tendo nome de princesa
Transformou o samba
Em um feitiço descente
Que prende a gente
O Sol da Vila é triste
Samba não assiste
Porque a gente implora:
"Sol, pelo amor de Deus, não vem agora que as morenas vão logo embora
Eu sei tudo o que faço
Sei por onde passo
Paixão não me aniquila
Mas, tenho que dizer,
Modestia a parte meu senhores...
Eu sou da Vila!
domingo, 6 de julho de 2008
Coisa que ela odeeeia
Essa e outras histórias ótimas saíram regadas a muitos queijos, vinhos e sorvetes com ovomaltine, difícil vai ser lembrar de todas pra contar aqui.